sexta-feira, 11 de maio de 2012

ALMA DE RIO


E digo que já não vou
Ao encontro do rio
Pois que ele foge de mim
Incontinente
Por outras aspirações
Que naturalmente não me incluem.

Aventureiro por excelência
Esgueira-se,
Lambendo margens
Lavando a própria alma
No curso de seu leito de seixos lisos
Com mãos líquidas
E cauda serpentina.

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