Bebo fleumáticas noites
Ao longo dos vãos dessa cidade
Meramente fluida,
Enquanto rabisco a mancheia
As linhas luminescentes de sua sólida geometria.
A cidade acolhe em suas planícies
Humores residenciais,
O resíduo diário dos afazeres humanos,
O ruído da afluência axiomática das cousas.
A chuva torrencial devolve o lixo
Em domicílio
Do mesmo modo que lhe entregam.
O trânsito que a gente ajuda a caotizar
Com placas pares e ímpares
É fruto da nossa burra esperteza,
Não fluirá nunca,
E se agigantará por todas as marginais
Até o centro de nossas cabeças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fale comigo.