quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Recanto

todo dia o mesmo canto 
onde pousam os barcos 
a espera das ondas 
à sombra da baía 
em que todos os santos 
sabem as águas que têm…


JAI

Eu tenho um amigo que sofre de pavor de toque. Toc-toc: ele já não atende à porta sem tirar o reto da reta, logo, imagina uma seta, um dedo em riste apontando em direção do que resguarda. Machismo, hiper-heterossexualismo, ou quê? Disse-me ao telefone, às dez de sábado, aos 55, em pleno século XXI, que tem medo de se descobrir afetado, e então, morrer por se saber assim.