EU NÃO FECHO PORTAS
EU NÃO
ABRO FENDAS
EU NÃO
ATO CORDAS
EU NÃO
COSO RENDAS
Também não guardo lixo – debaixo do tapete
só as chaves do meu desespero
Noite
em claro: durmo na rua sobre
tumbas
e jornais
Meu alvo é escuro como uma cisterna funda
Eu não me abro
e no entanto herético amo o azul do céu
LEMBRO ÀS VEZES
DE
SENTIR DE SAUDADE
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