Uns versos – eu sou
meu próprio poema em decomposição,
uma odisseia sertaneja cortejada
pela nua ideia solta no contorno das mãos:
versejo-me...
Uns versos eu dou –
recolhidos nos desvãos do imaginário
onde ergo meu pequeno planetário
em que me componho arrítmico e disfásico:
ensejo-me...
Uns versos – eu voo –
aliterados por inconsequência,
são asas em que me prendo e vou,
são folhas soltas ao léu
que porventura um vento as arrancou
de minhas árvores de anotações.
Versos livres, que seguem ecoando em algum lugar, transformando, plantando, germinando... versos verdadeiros, versos que brotam em nós mesmos...
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