ardo um poema intacto
reprimido
de palavras embaralhadas
que não flui
sou eu quem o possui
no ventre fundo zanzando
pelos latifúndios da memória
ardo um poema na alma
fremente – bruto diamante em lava
a escorrer pelo ego
a saltar pelos poros
letra a letra soletrado
insistente na órbita
do fogo alastrado
O mais lindo é quando o poema arde no coração de quem lê e disseca os versos... bonito demais isso, moço!!!
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