terça-feira, 6 de dezembro de 2011

APÓCRIFO POEMA


réptil voa fuselagem sequestro
relâmpago destro asa lâmina em brasa
três vezes ao dia cápsulas
cópula ato revolto
solta a voz em dissonante canção
vertente do medo ao molho pardo
perdoa esse meu atrabiliário
modo de sER/vir e de sem ti
achar que convém perder(-me)

vou afora ágil ajo
rapto VOLÚPIA estranhamente tua
vileza incerto revide desarma-se
desalmado meu ódio captura
ideogramas estruturas ósseas ouço
Bach no esconso da minha cela óbvio
ovni risca em meu olho apócrifo pOeMa

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